Ainda dia 11 de maio...
Chegamos em Puerto Natales às 21:00h. Uma enorme estátua de um urso pré histórico na entrada da cidade. Havia também uma mão, só com os dedos saindo da terra, como tem no Atacama e em Punta del Leste.
O ônibus parou na garagem da companhia Pacheco. Descemos, pegamos nossas bagagens e fomos nos informar sobre as passagens de ônibus para Torres del Paine e El Calafate, nossos próximos destinos. Não havia passagens, somente em outra empresa, àquela hora da noite a maioria das empresas estava fechadas.
Decidimos chamar um táxi para irmos até a hospedagem. O rapaz da companhia Pacheco nos disse que não havia táxis, que todos estavam ocupados devido à chegada do ônibus.
Uns rapazes que vieram de Punta Arenas conosco, desceram do ônibus, um deles com uma parte de um bongô nas mãos. Conversamos com eles, são músicos e vão tocar na cidade. Tocam músicas românticas, nos disseram nomes de vários artistas chilenos mas não conhecíamos nenhum, só conhecemos quando ele falou em Rick Martin. Desejamos sorte a eles e dissemos que talvez nos veríamos pela cidade.
Puerto Natales é uma cidadezinha muito pequenina, poderíamos ir caminhando, mas como estava garoando e frio, queríamos ir de táxi. Por sorte, uma mulher que estava ali na Pacheco também havia chamado um táxi e nos ofereceu para dividirmos a corrida. Fomos nós para a nossa hospedagem de táxi, conforme desejávamos.
Chegamos à Hospedaje Costañera, dona Lúcia nos recebeu, muito simpática. O local é uma graça, todo arrumadinho nos mínimos detalhes, tudo limpinho e organizado. Dona Lúcia está de parabéns.
Dissemos à dona Lúcia que queríamos ir a Torres del Paine, 150 km dali. Como é baixa temporada, tudo se complica por aqui em matéria de transportes. Dona Lúcia nos disse que ligaria para um senhor que faz a locomoção de pessoas para Torres del Paine diariamente. Fomos jantar em um dos lugares que ela nos indicou na cidade. Realmente estava bem frio, o vento estava cortante. Achamos o restaurante e entramos. Era o Picadas del Carlitos, estava bem quentinho e cheio de gente. Pedi um lomo a lo pobre e Célia pediu uma bisteca de porco com papas fritas. O prato é imenso, fiquei feliz. Pedi um chopp e Célia tomou uma taça de vinho tinto.
A chuva caía lá fora e o frio aumentava cada vez mais. Chegaram a cair alguns floquinhos de água neve.
Satisfeitíssimos com a comida, nos dirigimos de volta à hospedagem.
Conversamos com dona Lúcia sobre o transporte para Torres del Paine e ela nos deu uma resposta positiva, havia lugar para nós na van. O único problema era o horário, às 8:00h passariam para nos pegar.
Concordamos e acertamos os detalhes. Deixei a bateria da máquina carregando em uma régua que havia na sala. Eu estou sem o adaptador para os enchufes do chile. Fomos para o quarto dormir.
O quarto era com banheiro privativo, todo arrumadinho e com um bom aquecimento. Havia 5 cobertas que pesavam tanto que dificultava a entrada e saída delas. A noite foi uma beleza.
Amanhã, Torres del Paine.
Parece que até estou sentindo o frio por aqui, e me fez lembrar a minha viagem com a Celinha para o Canada.Legal lugares frios..., né.Palmer
ResponderExcluirVem pra cá para sentir de verdade o friozinho gostoso.
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