sexta-feira, 17 de maio de 2013

Novo lar, doce lar

Hoje, dia 16 de maio.


Acordamos bem tarde, quase 11:00h. Tomamos o café, tiramos uma foto juntos com dona Luiza (substituam todos os Lúcia por Luíza anteriormente citados), e fomos para o nosso novo lar, ainda em Puerto Natales.

O novo lar era bem pertinho da hospedaje Costañera, fomos caminhando. Ao chegar havia um recado no vidro da janela "estoy en el celular xx-xxxx". Pensamos: "fudeu", vamos ter que esperar.

Ao olhar para o outro lado da rua, um homem nos observava com atençao (nao tem til pois estamos em um teclado español, o til do N, já é pronto). Olhei para o homem, e como se já nos conhecêssemos, ele entendeu e foi chamar o rapaz que cuida do hostel El Sendero. Na verdade o rapaz é o dono do local.





Ele estava dormindo, pois é baixa temporada e nao tem turista para que ele acorde cedo.

Juan nos recebeu de braços abertos. Ele é um cara muito legal. Nos contou sobre os incêndios de 2011 em Torres del Paine, causados por uma turma de 5 pessoas, mas só um israelita levou a culpa, aliás, este israelita se hospedou aqui onde estamos. Segundo Juan, o coitado teve que pagar uma multa de 20 mil reais sozinho, fora toda a dor de cabeça que teve. Enquanto os outros 4 da turma, se safaram sem se preocupar com o companheiro de viagem. Humanos! ARGGGGHH.

Conversamos um pouco e Juan se pôs a arrumar a nossa habitaçao. Me ofereci para ajudar, mas ele nao aceitou.

Ficamos esperando para colocar as malas no quarto. O hostel é muito espaçoso e tem uma vista muito linda dos montes nevados.









Pedimos algumas dicas a Juan sobre como fazer o passeio da Caverna do Milodon, o bicho preguiça gigante que habitou a regiao há milhares de anos. Ele nos disse que ir de táxi era bem mais barato do que contratar uma empresa de turismo. Foi exatamente o que fizemos.

Saímos e fomos ao centro da cidade para pegar um táxi. No meio do caminho paramos para comprar umas empanadas chilenas, muito deliciosas. Aproveitamos para tirar algumas fotos.


Achamos um táxi e combinamos o preço para nos levar até a Cueva del Milodon. Durante a viagem, que duraria 20 minutos, tiramos mais algumas fotos.



Santiago Torres, o motorista do táxi que nos levou, foi nos mostrando os hotéis, montes, paisagens, e contando as histórias da regiao.

20 minutos depois, chegamos à Cueva del Milodon, compramos as entradas e vimos as informaçoes sobre o local, tudo informatizado, muito bem feitinho.

Após isto, percorremos a trilha de 350 metros até a grande caverna, formada por milhares de anos, com sedimentaçao rochosa e descongelamento dos glaciares.











 







A paisagem de fora, vista da boca da caverna, era linda.





Na volta da trilha, havia outro caminho para as covas média e pequena e para um mirador. Para o mirador, eram 530 metros de subida. Célia disse que se eu quisese subir ela esperaria. Para a cova média, eram 1350 metros e, para a menor, pouco mais de 2.400 metros. Santiago Torres nao esperaria. Resolvi subir pela trilha do mirador, pelo menos um pedaço para tirar fotos.



 Onde está Wally(célia)?






Voltei para o carro, Cëlia já me chamava dizendo que Santiago queria ir embora e que já tinha se passado uma hora.



Entramos no carro e fomos em direçao a Puerto Natales. No caminho, uma pausa para fotos da Silla del Diablo, a cadeira do diabo. Uma rocha imensa, a única que sobreviveu aos milhares de anos e às mudanças geológicas da regiao.








No caminho de volta a Puerto Natales, arriscamos algumas fotos, sem sucesso.




Juan havia nos falado sobre um porto, onde os trabalhadores faziam as reformas nos barcos e também os construíam. Segundo Juan,  dariam boas fotos. Santiago Torres nos deixou por lá e arriscamos as tais fotos, desta vez, saíram melhores.






Pegamos o rumo de volta caminhando. Resolvemos tomar umas cervejas, voltamos em um bar, o qual havíamos passado na frente pela tarde. O dito cujo estava fechado. Nos pusemos a caminhar pela cidade a procura de outro bar. A distraçao tomava conta de nós, passamos na frentre de vários bares e nao paramos. Quando queríamos parar nao havia nenhum por perto.

Decidimos ir à feira permanente de artesanato, dos índios Mapuche, onde compramos mais algumas lembrancinhas.

Cansados de andar, encontramos um bar com algumas pessoas bebendo. Entramos e haviam aqueles bancos tipo de trem, compridos e estofados. Sentamos e pedimos um chop, nao tinha. Entao pedimos uma cerveja, também nao tinha. A moça nos disse que tinha acabado de acabar tudo, e que em 5 ou 10 minutos chegariam as bebidas. Decidimos sair e procurar o pastel de choclos, há dias sendo procurado.

Andamos até encontrar o restaurante Última Esperanza, indicado por alguns cidadaos de Puerto Natales. Encontramos e entramos. De cara perguntamos se havia pastel de choclos, nao havia. A moça nos indicou um restaurante a meia quadra dali, que poderia ter. Estava fechado. Resolvemos voltar a um restaurante que tínhamos a intençao de beber cervejas. Era muito caro e nao tinha pastel de choclos.Só até aí, andamos uns 10 km.



Resumo da história: voltamos ao velho e bom Picada del Carlitos. Desta vez bebi chop e Célia bebeu pisco sauer e, depois, vinho branco. Ela pediu uma sopa com mariscos (paila marina) e eu umas costelas de porco com batatas fritas. Delícia!!!



Célia fazia cara de "feliz".





Depois de encher a pança, fomos para o hostel descançar.

Ao chegar ao hostel, passava na tv um jogo, do chelsea contra o bayer de munich, torci feito um fanático. Só depois fiquei sabendo que era reprise. Chelsea campeao!!!

Decidimos comprar um vinho em um mercadinho próximo. Depois que voltamos, Juan chegou. Batemos mais um pouco de um bom papo. Fumamos um cigarrinho, dois cigarrinhos. E Juan foi descansar.


Agora estou aqui atualizando o blog. Sao 2:30h e agora vou nanar.

Amanha tem mais.

2 comentários:

  1. Com tanto caminhar como estão as vossas pernas, e pés?A paisagem continua linda,foi uma boa escolha essa viagem.Palmer

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  2. Bom, as pernas e os pés estão muito bem, aguentam muito. As costas é que reclamam um pouco, mas quando ela reclama eu nem ligo e sigo em frente.

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